Refletindo a Aliança
Texto Base: Lucas 18.9-14 – A Parábola do Fariseu e do Publicano
Análise do Texto
A parábola do fariseu e do publicano, registrada apenas no Evangelho de Lucas, complementa a lição anterior sobre oração, abordada na parábola do juiz iníquo. Ambas destacam aspectos fundamentais da comunhão com Deus por meio da oração.
A oração individual no templo podia ser feita a qualquer momento, sem restrição aos cultos formais. Nesse contexto, Jesus ensina sobre humildade e graça. Sua audiência incluía aqueles que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, muito provavelmente fariseus (Lc 16.14-15).
A parábola provoca um impacto profundo, pois desafiava a percepção de justiça dos ouvintes. Para ilustrar seu escândalo, podemos imaginar a troca dos personagens: substituímos o fariseu por um professor de Escola Dominical exemplar e o publicano por um traficante notório.
Nesta parábola, somos convidados a refletir sobre dois homens, duas orações e duas respostas.
Introdução
Uma vez redimidos pela graça, experimentamos o maior privilégio do crente: encontrar-se com Deus. Conforme Efésios 1.7:
“Nele temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus.”
Antes éramos inimigos de Deus e filhos da ira, mas agora, em Cristo, somos filhos amados (Rm 5.10). Este resgate nos dá vida:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1).
A essência da nova vida em Cristo é glorificar a Deus e alegrar-se n’Ele. A primeira pergunta do Breve Catecismo de Westminster resume esse propósito:
“Qual é o fim principal do homem?”
“Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.”
Neste estudo, veremos como a parábola do fariseu e do publicano reflete os princípios da Aliança – viver na presença de Deus, glorificá-lo e desfrutar de sua alegria.
I – Reflita a Presença de Deus ao Glorificá-lo
Um episódio marcante da história bíblica é o chamado de Moisés na sarça ardente (Êx 3.2-6). Esse encontro nos ensina que a iniciativa de buscar o homem é sempre de Deus, pois somos incapazes por nós mesmos (Jo 6.44).
Na parábola do fariseu e do publicano, Jesus confronta os que confiavam em sua própria justiça. O fariseu, preso ao legalismo, apresentava sua oração baseado em suas obras. Já o publicano, ciente de sua indignidade, clamava por misericórdia.
Como filhos da Aliança, somos chamados a reconhecer a graça de Deus e refletir sua glória em tudo o que fazemos.
II – Reflita a Presença de Deus Alegrando-se Nele
A presença de Deus gera alegria plena. Como o salmista declara:
“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
Aqueles alcançados pela graça experimentam uma alegria que excede explicações, como afirma Pedro:
“A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1Pe 1.8).
A verdadeira alegria não está nas bênçãos materiais, mas na comunhão com Deus. Essa alegria se manifesta no dia a dia, ao experimentarmos sua companhia real.
Um exemplo disso é encontrado no hino “Castelo Forte”, de Martinho Lutero, que nos lembra que nada é melhor do que estar com o Senhor.
Conclusão:
Nesta parábola, aprendemos que a essência da Aliança é glorificar a Deus e desfrutar de sua presença. Que possamos viver, orar e servir com humildade e alegria, refletindo a graça que nos alcançou.
Pb. Ricardo Gonçalves
Refletindo a Aliança
Texto Base: Lucas 18.9-14 – A Parábola do Fariseu e do Publicano
Análise do Texto
A parábola do fariseu e do publicano, registrada apenas no Evangelho de Lucas, complementa a lição anterior sobre oração, abordada na parábola do juiz iníquo. Ambas destacam aspectos fundamentais da comunhão com Deus por meio da oração.
A oração individual no templo podia ser feita a qualquer momento, sem restrição aos cultos formais. Nesse contexto, Jesus ensina sobre humildade e graça. Sua audiência incluía aqueles que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, muito provavelmente fariseus (Lc 16.14-15).
A parábola provoca um impacto profundo, pois desafiava a percepção de justiça dos ouvintes. Para ilustrar seu escândalo, podemos imaginar a troca dos personagens: substituímos o fariseu por um professor de Escola Dominical exemplar e o publicano por um traficante notório.
Nesta parábola, somos convidados a refletir sobre dois homens, duas orações e duas respostas.
Introdução
Uma vez redimidos pela graça, experimentamos o maior privilégio do crente: encontrar-se com Deus. Conforme Efésios 1.7:
“Nele temos a redenção pelo seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus.”
Antes éramos inimigos de Deus e filhos da ira, mas agora, em Cristo, somos filhos amados (Rm 5.10). Este resgate nos dá vida:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1).
A essência da nova vida em Cristo é glorificar a Deus e alegrar-se n’Ele. A primeira pergunta do Breve Catecismo de Westminster resume esse propósito:
“Qual é o fim principal do homem?”
“Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.”
Neste estudo, veremos como a parábola do fariseu e do publicano reflete os princípios da Aliança – viver na presença de Deus, glorificá-lo e desfrutar de sua alegria.
I – Reflita a Presença de Deus ao Glorificá-lo
Um episódio marcante da história bíblica é o chamado de Moisés na sarça ardente (Êx 3.2-6). Esse encontro nos ensina que a iniciativa de buscar o homem é sempre de Deus, pois somos incapazes por nós mesmos (Jo 6.44).
Na parábola do fariseu e do publicano, Jesus confronta os que confiavam em sua própria justiça. O fariseu, preso ao legalismo, apresentava sua oração baseado em suas obras. Já o publicano, ciente de sua indignidade, clamava por misericórdia.
Como filhos da Aliança, somos chamados a reconhecer a graça de Deus e refletir sua glória em tudo o que fazemos.
II – Reflita a Presença de Deus Alegrando-se Nele
A presença de Deus gera alegria plena. Como o salmista declara:
“Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11).
Aqueles alcançados pela graça experimentam uma alegria que excede explicações, como afirma Pedro:
“A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1Pe 1.8).
A verdadeira alegria não está nas bênçãos materiais, mas na comunhão com Deus. Essa alegria se manifesta no dia a dia, ao experimentarmos sua companhia real.
Um exemplo disso é encontrado no hino “Castelo Forte”, de Martinho Lutero, que nos lembra que nada é melhor do que estar com o Senhor.
Conclusão:
Nesta parábola, aprendemos que a essência da Aliança é glorificar a Deus e desfrutar de sua presença. Que possamos viver, orar e servir com humildade e alegria, refletindo a graça que nos alcançou.
Pb. Ricardo Gonçalves