HALLOWEEN: A FESTA ANTI-CRISTÃ
“Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus.”
(Deuteronômio 18:10-14)
“Andai como filhos da luz provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.”
(Efésios 5:8b; 10-11)
Reflexão Cristã
O objetivo de todo cristão verdadeiro é viver de acordo com a Palavra de Deus, que oferece ensino suficiente para direcionar a vida em todas as áreas. Nos textos de Deuteronômio e Efésios, encontramos instruções claras para confrontarmos práticas que se afastam dos princípios de Deus. Deuteronômio nos adverte a não aprender ou adotar práticas pagãs e ocultistas que são abominações aos olhos de Deus. Em Efésios, Paulo reforça o papel dos cristãos como “filhos da luz”, desafiando-nos a reprovar as obras das trevas, que não produzem frutos agradáveis a Deus.
Halloween e Suas Origens
Diante desses ensinamentos, vamos refletir sobre uma prática moderna: o Halloween, que, ao longo do tempo, se popularizou, especialmente em escolas e no comércio. A celebração teve origem na Irlanda há centenas de anos, onde sacerdotes feiticeiros realizavam rituais de adoração ao sol e sacrifícios de animais e até de crianças. Acreditava-se que na noite de 31 de outubro era possível se comunicar com os mortos. Embora pareça uma brincadeira, Halloween é, na verdade, uma tradição associada a práticas ocultistas que são contrárias aos ensinamentos de Deus.
Influência Celta e o Culto a “Samhain”
Entre os celtas, na Europa Central, havia uma classe de sacerdotes chamada druidas, que, além de filósofos e feiticeiros, realizavam rituais que incluíam sacrifícios de crianças ao “senhor da morte”, Samhain. Os druidas acreditavam que na noite de 31 de outubro os mortos visitavam suas famílias e, caso não encontrassem oferendas, Satanás amaldiçoaria a casa.
Com a expansão cultural, o Halloween passou a ser chamado de “Dia das Bruxas” no Brasil, marcado por símbolos de ocultismo e da morte. Hoje, muitas escolas e o comércio exploram tais símbolos, incentivando a participação das crianças em atividades que remetem a rituais pagãos. A frase “doces ou travessuras” representa uma espécie de maldição infantilizada, onde a brincadeira oculta uma ameaça.
Simbologia e Significados
A simbologia do Halloween inclui as cores laranja e preto, com o laranja usado em cerimônias para iluminar o caminho dos mortos e o preto simbolizando o luto e a morte. A abóbora esculpida, popular nos Estados Unidos, é um símbolo herdado da Europa, onde originalmente usavam um nabo. Outros símbolos incluem caveiras, morcegos e o gato preto, considerado uma representação da reencarnação.
Conclusão Cristã
Com base nas Escrituras, podemos concluir que o Halloween é uma celebração que promove valores contrários à luz de Cristo. Devemos, então, questionar: o cristão deve participar de uma festa que se associa a rituais ocultistas e símbolos de trevas? A resposta é clara: não. Trata-se de uma tradição pagã, anti-cristã, que contraria os ensinamentos de Deus. Assim, ao compreendermos a natureza dessa prática, devemos firmemente rejeitar qualquer envolvimento com ela, buscando viver em obediência à Palavra e andar na luz que Cristo nos trouxe. Que o Senhor nos fortaleça para seguirmos este caminho. Amém!
Rev. Elton de Campos